Homem é assassinado com mais de 30 tiros em Inhapi

Minuto Sertão
Jota Silva

O agricultor José Alexandre da Silva, conhecido como “Deda Curio”, 53, foi brutalmente assassinado com vários disparos de arma de fogo, no início da noite desta terça-feira (26), por volta das 18h30, no Sítio Lagoa do Caroá, zona rural de Inhapi.

Segundo a polícia, o agricultor estava em sua residência, por volta das 16h, quando dois homens ainda não identificados chegaram e ficaram conversando com ele que parecia não desconfiar que aquelas pessoas iriam lhe matar, tanto que os convidou para entrar para a sala da casa onde começaram a beber juntos.

Depois ficarem bebendo por quase duas horas na companhia de “Deda Curio” e seu amigo, identificado apenas como “Manu”, os assassinos sacaram as armas e começaram atirar contra o agricultor que foi atingido várias vezes e morreuem cima do sofá, onde estava sentado.

Os tiros também feriram “Manu”, o amigo da vítima fatal, que conseguiu escapar da investida e pedir socorro, ligando para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que o atendeu e levou para o Hospital Regional, em Santana do Ipanema. Seu estado de saúde não foi divulgado.  Os assassinos fugiram, tomando destino ignorado.

No local do crime, foram encontradas várias capsulas de bala, além de outras evidências que levam a polícia a acreditar que as armas utilizadas para cometer o homicídio tenham sido um revólver calibre 38 e uma pistola .40. Os policiais que averiguaram a ocorrência estimam que mais de 30 tiros podem ter sido deflagrados contra o agricultor.

A suspeita é que os assassinos fossem conhecidos do agricultor, já que de acordo com o relato de testemunhas, os mesmos homens tinham aparecido na residência dele no período da manhã daquele dia, ocasião em que não o encontraram em casa, foram embora e retornaram no final da tarde, horário que foram recebidos por quem procuravam.

O caso vai ser investigado pelo 29º Distrito Policial, sob a responsabilidade do delegado José Walter Fontes Cunha. O corpo foi levado para o necrotério de um posto de saúde da cidade, de onde foi recolhido para o Instituto Médico Legal (IML), em Arapiraca.