quinta-feira, 22 de setembro de 2011

POLICIAL ASSASSINO


PM acusado de decapitar dois jovens é condenado a 28 anos em SP


15/09/2011 18:39


O soldado da Polícia Militar de São Paulo Ronaldo dos Reis Santos, 30, o R.Santos, apontado pela Polícia Civil e Ministério Público Estadual como integrante do grupo de extermínio "Os Highlanders", foi condenado na tarde desta quinta-feira a 28 anos de prisão pela decapitação de dois jovens. Cabe recurso.

O julgamento do PM durou cerca de sete horas e ocorreu no fórum de Itapecerica da Serra (Grande São Paulo).

O responsável pela acusação contra o PM foi o promotor Marcelo Alexandre Oliveira. Ele atua no Tribunal do Júri de Guarulhos (Grande SP) e foi destacado especialmente pela Procuradoria Geral de Justiça para o julgamento porque hoje é considerado um dos mais combativos no Estado.

Os jurados não aceitaram a tese do advogado Eugênio Carlo Balliano Malavasi, que argumentou que o PM não participou dos sequestros e decapitações de Roberth Sandro Campos Gomes, 19, o Maranhão, e Roberto Aparecido Ferreira, 20, o Bebê.

Segundo a Delegacia Seccional de Taboão da Serra e a Promotoria, os dois rapazes foram detidos por um grupo de PMs do qual R.Santos fazia parte no Jardim Imbé, região do Capão Redondo (zona sul de SP), na madrugada de 6 de maio de 2008, quando foram vistos entrando no carro 37016 do 37º Batalhão, também na zona sul.

Uma jovem que acompanhava os rapazes naquela madrugada reconheceu dois PMs como sendo os que levaram os jovens depois de mandá-la para casa. Os corpos de Gomes e Ferreira foram encontrados em Itapecerica da Serra, sem as mãos e a cabeça, no fim daquele maio de 2008.

Cortar a cabeça e as mãos das vítimas, segundo a acusação, era uma estratégia dos PMs para evitar a identificação das vítimas, daí o nome do grupo de extermínio ser "Os Highlanders". A existência dos matadores foi revelada pela Folha em outubro de 2008.

Outro três PMs --os soldados Rodolfo da Silva Vieira, Marcos Aurélio Pereira Lima e Jonas Santos Bento-- também são réus no caso e ainda serão julgados.

Lima e Vieira confessaram o sequestro dos dois jovens durante a fase de investigação do caso. Eles recorreram da sentença de pronúncia e deverão ser julgados ainda neste ano, assim como o PM Bento.

ABSOLVIDOS

Em 17 de março deste ano, o sargento Jorge Kazuo Takiguti e o soldado João Bernardo da Silva, foram absolvidos da acusação de matar e decapitar os dois jovens.

Apontado pela Promotoria e Polícia Civil como chefe do grupo de extermínio, o soldado Rodolfo da Silva Vieira já foi condenado, em julho de 2010, a 18 anos e oito meses de prisão pela decapitação do deficiente mental Antonio Carlos Silva Alves, 31.

O soldado Vieira também é apontado pela Polícia Civil como chefe do grupo de extermínio porque contava com a suposta proteção do coronel Eduardo Félix de Oliveira --amigo de seu pai, o capitão Paulo Roberto da Silva Vieira, que, durante anos, esteve lotado no extinto Tacrim (Tribunal de Alçada Criminal).

Hoje na Reserva, o coronel Oliveira foi até cotado para ser o comandante-geral da PM quando estava em atividade. Oliveira também foi chefe da Tropa de Choque da PM e, atualmente, é membro da equipe de gestão de Gilberto Kassab (PSD) e atua como subprefeito da Penha (zona leste de SP).

Ano passado, por meio da Comunicação Social da PM, Oliveira sempre negou manter relação de proteção ao soldado Vieira ou a qualquer outro dos nove acusados de integrar o grupo de extermínio.

A Folha tenta entrevistar Oliveira desde 2009, mas ele sempre se nega a falar.

CONDENADO

O soldado Vieira foi condenado pela morte de Alves ao lado dos PMs Moisés Alves Santos, Joaquim Aleixo Neto e Anderson dos Santos Salles, que eram lotados no 37º Batalhão. Todos os PMs sempre negaram o crime e recorreram da condenação.

Os quatro foram expulsos da PM em dezembro de 2010. A defesa recorreu da condenação.

Ao todo, os nove PMs acusados de integrar "Os Highlanders" são suspeitos de 12 mortes --em cinco delas, as vítimas foram decapitadas. Todos os PMs eram da Força Tática (espécie de tropa especial) do 37º Batalhão.

As mortes foram investigadas como motivadas como uma forma de intimidar por meio do terror criminosos na região do Jardim Ângela e, com isso, impedir aumento nos índices de violência na região.

OBS: Fonte desta notícia.Folha Online

PREFEITO DE TRAIPU-AL COMANDAVA GRUPO DE EXTERMINIO





20/09/2011 10:57

Justiça decreta afastamento de prefeito de Traipu que segue foragido


O juiz da 7ª Vara Federal (Arapiraca), Gustavo de Mendonça Gomes, decretou o afastamento do prefeito Marcos Santos, de Traipu em Alagoas, por tempo indeterminado.

Detálhe: o referido prefeito foi eleito no dia 01/01/2009

E terminaria seu mandato no dia 31/12/2012

Porem com o seu afastamento.

A princípio, assumiu o cargo a vice-prefeita Julliany Machado, que foi presa em março deste ano, na Operação Mascotch, da Polícia Federal. Em tempo: não se sabe se ela teve prisão preventiva na ação de hoje da PF. É difícil, entretanto, que ela permaneça no cargo, segundo que avaliam, neste momento, autoridades envolvidas na investigação.

A Polícia Federal já considera como foragido o prefeito de Traipu, Marcos Santos, que teve mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal. O município foi alvo na manhã desta terça-feira (20/09/2011) de uma ação policial com um intuito de prender uma quadrilha especializada em esquema de corrupção na administração pública e que vinha sendo investigada pelo Ministério Público Estadual.

Já a esposa do prefeito, Juliana Kummer, que chegou a ser presa em março deste ano durante a Operação Mascotch, teve sua prisão decretada pela Justiça e tambpem segue foragida.

De acordo com informações apurados pelo CadaMinuto, os agentes federais estiveram na residência de Marcos Santos, mas ele não foi encontrado. Mas a prisão do gestor deve acontecer ainda hoje, já que a expectativa da polícia é de que ele se entregue na sede da PF, em Maceió.

Em 2007, Marcos Santos também teve o nome estampado nas páginas policiais após ser deflagrada a Operação Carranca, que prendeu uma quadrilha especializada em fraudar licitações de obras públicas em Alagoas. Na época, 16 pessoas foram presas e 51 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Segundo as investigações, as fraudes chegavam a R$ 20 milhões e envolviam recursos dos Ministérios da Saúde, do Turismo, da Integração Nacional, das Cidades, da Educação e do Desenvolvimento Agrário. A ação foi resultado de trabalhos de investigação da força-tarefa composta pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União.

Marcos Santos e os outros acusados presos foram indiciados pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Detálhe: o referido prefeito e a sua esposa já sabiam da operação da Polícia Federal.

E antes da chegada da Polícia Federa o referido prefeito e a sua esposa conseguiram fugir de barco pelo rio São Francisco prá rumo ingnorado.

OBS: VEJA AS FOTOS N° 1 E 2 ACIMA.

RELEMBRANDO O PASSADO DA QUADRILHA

DO ENTÃO PREFEITO MARCOS SANTOS.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Irmão de Renildo e Renan Calheiros está na lista dos candidatos "ficha suja"

Estadão - 24 de Julho de 2008

MACEIÓ-O nome do vereador Robson Calheiros(PRB), irmão do senador Renan Calheiros (PMDB), ex-presidente do Senado, aparece na lista dos candidatos `ficha suja', divulgada esta semana no site da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Robson responde a crime de racismo e preconceito de cor, mas nega as acusações. Ele teria ofendido a vereadora por Maceió, Fátima Santiago, que tem origem africana.

Na lista, com os sete nomes dos candidatos 'ficha suja' a uma das 21 cadeiras da Câmara Municipal de Maceió, consta também o nome de Adeilson Bezerra, que foi preso e indiciado pela Polícia Federal, na Operação Carranca, acusado de desvio de recursos públicos e envolvimento no esquema de fraudes a obras públicas, comandado pelo empresário Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama.
Entre os 31 nomes de candidatos a vereador e a prefeitos de vários municípios alagoanos, consta o do então prefeito de Traipu, Marcos Santos, que CHEGOU A SER preso no início do ano de 2008, OBS: VEJA NA FOTO N° 3 ACIMA, respondendo a processo por desvio de recursos públicos. Mesmo assim, ele retornou à prefeitura do município. Traipu que fica às margens do Rio São Francisco e é um dos municípios mais pobres de Alagoas, cujo IDH é semelhante ao do Haiti, na América Central.



O CLÃ DOS CALHEIROS

Alagoas, tem a maior dívida pública proporcional do país em torno de R$ 6 bilhões, um grupo de empresários têm um débito superior a R$ 1,7 bilhão junto ao INSS. A lista dos débitos é encabeçada pela Companhia de Água e Saneamento de Alagoas (Casal), com um débito de R$ 210 milhões, segundo relação oficial divulgada pelo Ministério da Previdência Social. O segundo maior devedor é, também, um órgão público, a Carph, criada pelo ex-governador Ronaldo Lessa para responder pela administração do pessoal e do patrimônio das empresas estatais extintas.

As usinas de açúcar e álcool respondem por mais da metade do débito total com o INSS, um débito perto de R$ 1 bilhão. O restante é de pequenas e médias empresas, incluindo colégios, hospitais, clínicas, cooperativas, empresas de ônibus e outras atividades. Total de exatos R$ 1.717.524.169,54.

Além do estado de insolvência, Alagoas tem peculiaridades, como manter um cargo comissionado fantasma por 25 anos na Assembléia Legislativa. A comissionada se chama Francisca Perla Gomes e é mulher do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Luiz Otávio Gomes. A denúncia foi publicada na imprensa e a reação foi espantosa. As elites alagoanas saíram em defesa da socialite e publicaram h nota paga no jornal de maior circulação do Estado condenando a imprensa pela denúncia e defendendo a manutenção da sinecura.

Pois é nesta Alagoas que reina o Clã dos Calheiros.

Os filhos e netos do agricultor e sapateiro Mané Dentinho dominam a cidade de Murici, a 50 quilômetros de Maceió, fundada em 1872, na região da Mata Alagoana, que em 2004 tinha cerca de 22.000 almas e uma dívida de R$ 6,5 mi junto ao INSS.
O muriciense Renan de hoje, lembra muito pouco o rapazola que trabalhava na feira de Murici ao domingos e o universitário que vendia alpercatas em Maceió para custear o quartinho da pensão e a alimentação.

Na política desde os anos 80, construiu um império, junto com os irmãos Remi, ex-prefeito de Murici por dois mandatos, Olavo, deputado federal por Alagoas e ex-secretário de Estado, Renildo, deputado federal por Pernambuco, e Robson, primeiro suplente no exercício do mandato de vereador em Maceió. O filho mais velho de Renan, conhecido como Renanzinho, sucede o tio Remi na prefeitura de Murici.

O presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional é o filho mais ilustre de Murici, considerado como um imperador em sua cidade natal. Desde que se aliou ao antigo inimigo Fernando Collor, largou as franjas do poder apenas uma vez, quando foi traído por Collor, que não apoiou sua candidatura ao governo de Alagoas em 1990. De Itamar a Lula nunca deixou de apoiar o governo, sendo ministro da Justiça de FHC.

Em 1998, demonstrando ascensão social, comprou um apartamento no edifício Tartana, considerado na época o imóvel mais caro de Maceió, localizado na região mais valorizada da cidade, a Ponta Verde, de frente para o mar, avaliado, hoje, em mais de R$ 1 mi. Logo depois, comprou uma casa de praia, encravada em um terreno de mais 1.000 metros quadrados, em Barra de São Miguel a 35 quilômetros de Maceió. Avaliada em mais de R $ 800 mil.

Em Murici, Renan possui uma fazenda com açude de mais de um hectare, o que lhe permite manter um jardim irrigado e a grama do campo de futebol iluminado como um tapete verde.

Seu irmão Olavo não fica atrás, suas 10 fazendas ligam a BR 101 a AL Norte 01. É um mundo de terra sem fim, dizem os muricienses. Olavinho, como é conhecido em Alagoas, tinha, também, uma fábrica de refrigerantes até o ano passado, implantada com R$ 5,9 mi emprestados do BNDES/BNB em terreno doado pela prefeitura de Murici, cujo prefeito era seu irmão Remi. Vendida, ano passado a Cervejaria Schincariol por R$ 25 mi, em uma transação sem muita transparência.

Renan é o chefe do clã e seu filho Renanzinho está sendo preparado para ser seu sucessor, por isso no berço político dos Calheiros, Renanzinho já dá as cartas. O caçula dos Calheiros conta com a ajuda do pai e dos tios Olavo e Renildo para administrar a cidade, que utilizam emendas parlamentares inseridas no OGU para tal fim, ficando tudo em família.

De 2004 até hoje, os três já descolaram R$ 3,2 milhões de emendas, dos quais R$ 1,3 milhão já foi pago.

Uma fortuna, perto do que recebem outras cidades do mesmo porte de Alagoas da União. Estes recursos é que proporcionam 12 anos de poder em Murici.

Os Calheiros seguem o exemplo dos Sarney, no Maranhão, e dos Magalhães, na Bahia, e colocam sua marca em tudo o que fazem em Murici, apesar da proibição constitucional. Assim, o ginásio de esportes recebeu o nome de Olavo Calheiros, o que contempla Mané Dentinho, o patriarca já falecido dos Calheiros, e o filho deputado federal. A sala de audiências do fórum da cidade homenageia o ministro Renan Calheiros.

Mas todo este planejamento estratégico, que começa em Murici com o intuito de dominar as Alagoas, pode ir para o brejo, graças aos laços de amizade de Renan, Olavo e Renildo com as empreiteiras (Odebrecht, Queirós Galvão, OAS e Gautama) que operam no estado e a um deslize de Renan, que pulou a cerca e teve uma filha fora do casamento com Verônica. As amizades e o descuido amoroso aproximaram a navalha da jugular de Renan.


..A PROVA FINAL QUE DENUNCIOU O MASCOS SANTOS COMO UM DOS INTEGRANTES DE UM GRUPO DE EXTERMÍNIO.
10/09/2011
Estadual como integrante do grupo de extermínio "Os Highlanders", ...
tubulares será entregue a Codevasf · Prefeito de Traipu desviou R$ 8 ...
primeiraedicao.com.br/noticia/2011/09/15/pm-acusado-de-decapitar-dois-jovens-e-condenado-a-28-... - 37k -
----------------------------------------------------------------------------------------------
22 de Setembro de 2011 07:35
Operação Tabanga: Secretário de Traipu se apresenta na sede da PF ... Bens do
prefeito de Traipu estão bloqueados pela justiça · Sindpol denuncia ... PM's por
grupo de exterminio é executada · Jovem é assassinado minutos depois que ...
www.alagoastempo.com.br/noticias/policia?page=5 - 37k -
------------------------------------------------------------------------------------------------

19 jul. 2011...

TJ adia julgamento de membros da 'Família Pagão'

Tio e sobrinho são os detentos com mais tempo no sistema prisional alagoano



são acusados de serem os supostos líderes de um grupo de extermínio ...
supostamente pertenceria ao prefeito de Traipu, Marcos Santos ...
tribunahoje.com/noticia/1578/politica/2011/07/19/tj-adia-julgamento-de-membros-da-familia-paga... - 34k -

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) adiou na noite desta terça-feira (19), o júri popular envolvendo uma série de assassinatos supostamente cometidos por membros da “Família Pagão”, em Rio Largo. O julgamento foi adiado pela ausência do promotor do caso, Alfredo Gaspar de Mendonça, que está de licença médica.

Carlos Jorge Cardoso da Silva e Alexandre da Silva, conhecidos respectivamente como Jorge Pagão e Júnior Pagão, são acusados de serem os supostos líderes de um grupo de extermínio intitulado “Anjos da Noite”. Eles são acusados de cometer pelo menos 30 assassinatos na região. O grupo está preso no presídio Baldomero Cavalcanti há pelo menos cinco anos sem julgamento. Tio e sobrinho são os detentos com mais tempo no sistema prisional alagoano.

Em entrevista ao Tribuna Hoje, o advogado Welton Roberto reafirmou que defende os acusados em pelo menos oito processos, e que, e, nenhum haveria provas suficientes para incriminar a dupla. A defesa dos acusados argumenta também que nenhum desses processos envolve o caso apontado pelo diretor-geral da Polícia Civil, delegado Marcílio Barenco, sobre o sequestro de Marcella Granconatto, irmã de Mirella Granconatto, acusada pelo assassinato da universitária Giovanna Tenório, em junho deste ano. O sequestro ocorreu em Rio Largo, no ano de 2005.


OBS: VEJA NA FOTO N° 4 ACIMA.