quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

6 MORTES EM PRESÍDIOS DE ALAGOAS NO ANO DE 2011


23/02/2011 - 14h30 - Atualizado em 23/02/2011 - 14h30

MP investiga 6ª morte de preso registrada em 2011 em AL

O Ministério Público Estadual iniciou, na tarde desta terça-feira, uma investigação sobre a sexta morte de preso ocorrida desde o início do ano em Alagoas. O MP investiga o envolvimento de agentes penitenciários nos casos. A invetigação foi iniciada depois de um preso ser encontrado morto no presídio de segurança média Baldomero Cavalcanti, em Maceió. O caso teria ocorrido no mesmo módulo em que outros dois detentos morreram.

"A justificativa da Intendência do Sistema Prisional é que houve uma briga e um preso matou o outro", disse o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blater. Ainda segundo ele, um preso teria confessado a autoria do crime. "Mas, eu recebo isso com reserva. É claro que um presídio é um lugar onde existem rixas entre os presos. Mas, vamos entender isso melhor com as investigações", ponderou Blater.

A onda de mortes de detentos fez a Secretaria de Defesa Social solicitar o afastamento de três diretores de presídios. A crise no sistema prisional de Alagoas começou no início deste ano. Segundo o Ministério Público (MP), mais de 20 presos foram torturados por agentes penitenciários, que, no mês passado, encerraran uma greve de 15 dias. Após a paralisação, houve registro de mais três mortes de detentos.

Em 2006, quatro presos foram assassinados. Em 2007, seis detentos morreram, supostamente, por suicídio. Mas, em todos estes casos o MP constatou indícios de tortura e agentes foram presos. Descobriu-se ainda que eles seriam líderes de um grupo de extermínio, que atuava na parte alta de Maceió.


Terra.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CORPO DECAPITADO EM PRAIA DE ARACAJU-SE




Corpo é encontrado decapitado em praia de Aracaju-Se

Uma cena que parecia mais de um filme de terror pôde ser vista na manhã desta quinta-feira, 17, na praia de Aruana, em Aracaju. O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado decapitado na areia da praia. Populares que caminhavam no calçadão da praia avistaram o corpo e acionaram a polícia que se dirigiu ao local para realizar os primeiros levantamentos.

De acordo com as informações repassadas pela polícia, o corpo possui uma tatuagem no braço esquerdo com o nome Maria e outra na perna direita com o desenho de uma chama. O delegado Everton Santos, declarou à imprensa que existem indícios de que o crime tenha sido praticado em outro local. O delegado acrescentou ainda que provavelmente o corpo, sem a cabeça, chegou até à areia da praia por força da maré.

Peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local, e constataram que devido ao estado de putrefação, a morte do homem deve ter ocorrido ainda durante a madrugada desta quinta, 17. As impressões digitais da vítima foram coletadas pelo IML para auxiliar no reconhecimento do corpo.

OBS:Fonte: Alagoas 24 Horas

Opinião do Repórter Amador Anônimo.

Este cena é uma prova dos inúmeros casos de mortes que ocorrem diariamente no estado de Sergipe.

Tem até programa de tv que só mostra homicídios.

Enclusive em um bairro da capital sergipana inúmeros familiares de individuos mortos aparecem nos programas de tv prá denunciar o sumiço de seus ente queridos.

Que logo em seguida aparecem mortos nos noticiarios da região.

Aí está uma prova de que a cupula dos governantes deste estado tem participação nos casos de homicidios violentos deste estado.

Basta olhar as consequencias em que este individuo foi encontrado.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

GRUPO DE EXTERMINIO NAS POLÍCIAS DO RIO DE JANEIRO-RJ.


GRUPO DE EXTERMÍNIO (17/2/2011)

Policiais do Rio são investigados por PF


Investigação da Polícia Federal aponta que policiais têm envolvimento em pelo menos sete mortes

Rio de Janeiro. A Polícia Federal entregou ontem ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, um relatório que aponta suposto envolvimento de policiais civis e militares em grupo de extermínio.

Na investigação sobre desvio de armas e drogas e vazamento de informações a traficantes, a PF afirma que se deparou com casos de assassinatos cometidos ou acobertados por policiais.

Entre os crimes cometidos pela quadrilha estaria um atentado, em abril de 2010, contra Rogério de Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade e acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis. Uma bomba explodiu sob o carro dele, ferindo-o e matando seu filho de 17 anos. Outro caso seria o da chinesa Ye Guoe, sequestrada em junho de 2008 após trocar R$ 220 mil por US$ 130 mil numa casa de câmbio. Na ocasião, ela pegou um táxi que foi interceptado por um carro policial, depois comprovado como da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

A investigação também mostra que a suposta quadrilha usava uma tabela estabelecendo preços a serem cobrados pela morte de políticos, policiais, empresários, promotores e juizes.

Ela seria responsável por ao menos sete mortes, como a do empresário do camelódromo da rua Uruguaiana, Alexandre Pereira, e a do ex-parlamentar Ary Brum, mortos em 2007. Segundo a investigação, a morte de Pereira "se deve a uma intensa disputa pelo controle do camelódromo situado na rua Uruguaiana".

Pelo relatório da PF, o responsável pela segurança do camelódromo teria ligação com Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia Civil e à época chefe do Departamento de Polícia Especializada.

UM BALANÇO SOBRE GRUPOS DE EXTERMINIO NAS POLÍCIAS DO BRASIL

Sáb, 15 de Janeiro de 2011 01:33

Policiais comandam grupos de extermínio em todo o país, revela ouvidor de direitos humanos


BRASÍLIA - Vigilantes contratados por grupos de extermínio, comandados por policiais. Mortes em série de adolescentes na tríplice fronteira. Execuções sumárias de homossexuais no Nordeste do país. Omissão de investigadores diante de mães desesperadas. O retrato da violação de direitos humanos, escondido sob inquéritos nebulosos ou inacessíveis até mesmo ao Ministério Público, fica estampado por centenas de denúncias que chegaram nos últimos três anos à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, revela reportagem publicada na edição do GLOBO
Deste domingo (09/01/2011).
-------------------------------------------------------------------------------------------------

Em pelo menos seis estados - Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e São Paulo -, a existência de grupos de extermínio está caracterizada, de acordo com o ouvidor Fermino Fecchio Filho. (Leia também: Em Alagoas, 39 moradores de rua assassinados em 2010; Bahia registra violência contra jovens negros )

Catalogadas em Brasília, as denúncias de brasileiros sem rosto conhecido ou notícias que se perdem no turbilhão de casos de omissão ou abuso de autoridade levaram o ouvidor a concluir que os grupos de extermínio estão disseminados pelo país. Segundo ele, as violações aos direitos humanos são alimentadas por duas falhas estruturais do sistema: a negligência do Judiciário e o corporativismo policial.

---- Grupo de extermínio é geral, é no Brasil inteiro. Não tem grupo de extermínio se não tem polícia envolvida. O que mais choca são os autos de resistência, seguida de morte. Você não tem laudo de local, não tem laudo de balística. A maior causa mortis é a caminho do hospital, mas ele já está morto. Quando você consegue um laudo, vê que são pessoas que morreram com 12, 20 tiros. Que socorro foram prestar? Foram desmanchar o local do crime --- afirma o ouvidor.

Omissão policial em Luziânia (GO)
Em Maceió (AL), mais de 30 moradores de rua foram assassinados apenas no ano passado. Para o governo do estado, todos foram vítimas de disputas do tráfico. Ao analisar caso a caso, com o apoio da Força Nacional de Segurança, o ouvidor chegou a outra conclusão:

- Um ex-PM é responsável por duas dessas mortes. Na morte de quatro deles tem dois investigadores da Polícia Civil envolvidos. Tem um vigilante responsável por três mortes. Vigilante é terceirização de execução - afirma.

Na última terça-feira, a morte de Paulo Vitor de Azevedo completou um ano. O jovem de 16 anos foi uma entre as vítimas do assassino serial que aterrorizou a cidade de Luziânia (GO) em 2010. Lá, o caso é de omissão e reforça a crise da segurança no entorno de Brasília, uma das regiões mais violentas do país. Por mais de dois meses, as mães dos jovens então desaparecidos pediam providências. Porém, do delegado Rosivaldo Linhares Rosa, a mãe de Paulo, Sônia de Azevedo Lima, ouvia uma desastrosa versão:

- "Ele está com o amiguinho. Isso é comum aqui, muita criança desaparece." E o meu filho com o cara fazendo tudo aquilo lá. Se eu pudesse, eu esganava ele (sic). Outro dia, fui à delegacia, e ele teve o desplante de me cumprimentar - contou Sônia, revoltada.

Foi quando o Ministério Público de Luziânia cruzou dados dos inquéritos policiais com os registros de mortes violentas no Instituto Médico Legal para descobrir mais uma violação alarmante: vários cadáveres sequer tinham inquérito policial instaurado.

- Aqui no entorno há muitos casos em que nem a polícia comparece. Quem vai buscar o corpo é a funerária. É assim que está a segurança no entorno. Perto da divisa com a Bahia, o perito aparece lá a cada 20 dias - conta Fecchio.

De acordo com o ouvidor, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo também estão sob ameaça constante. Crimes como a chacina de Acari (RJ), com 11 mortes, ou os 40 assassinatos na Baixada Santista (SP), em 2008, nunca foram esclarecidos. Mas as principais violações ocorrem no Nordeste do Brasil.


Fonte: Roberto Maltchik / O Globo

GRUPO DE EXTERMINIO NAS POLÍCIAS DO RIO DE JANEIRO-RJ.


Atualizado em: 03/01/2011 O foragido da Justiça estava no Espírito Santo


Policiais do Núcleo de Homicídios da 72ªDP (São Gonçalo) prenderam no último domingo (2/01), o foragido da Justiça, Wanderson da Silva Tavares, na cidade de Guarapari, Espírito Santo. Ele era o último integrante de um grupo de exterminío procurado pela polícia que agia em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Wanderson e os demais cumplices responderão por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver, extorsão mediante seqüestro, tortura, roubos, entre outros crimes que estão sendo investigados, como falsificação de documento, agiotagem e fraude com cartões de crédito.

Segundo os agentes, no momento da prisão, o suspeito estava com R$31 mil, jóias, e vários talões de cheque de diversos bancos em nomes de terceiros. De acordo com o delegado Geraldo Assed, o bando contava com a participação de cinco cabos da Polícia Militar, identificados como Lopes, Christiam e Baiense, do 12º BPM (Niterói), Acácio, do 7 º BPM (São Gonçalo), e Fábio Couto, do Batalhão de Polícia Turística (BPTUR), presos no Batalhão Especial Prisional (BEP) e os outros três suspeitos que estão detidos na Polinter de Neves, á Disposição da Justiça. Elesforam presos durante a Operação Trindade, responsável pela investigação de uma série de homicídios de traficantes, seqüestrados e mortos mesmo após o pagamento do resgate.

Ainda de acordo com os policias, o grupo de extermínio vinha agindo na região desde de 2007, e com a prisão dos integrantes houve uma queda acentuada nos índice de homicídio na região da distrital, bem como em outras localidades próximas a delegacia onde os corpos eram abandonados.

O delegado Geraldo Assed, iniciou as investigações em agosto do ano passado, e em tempo record foi possível identificar todos os componentes do bando. Com a prisão preventiva de todos decretada pela juíza Patricia Acioly da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, os acusados irão responder por cerca de doze homicídios, até agora identificados e solucionados pela investigação, que segue com o objetivo de identificar outros assassinatos cometidos pelo grupo, denominado de “Bonde do Zumbi’’, remanescente do outro grupo desarticulado em 2007 conhecido como o Carro da Lingüiça, que atuou durante muitos anos no município .

Wanderson já foi trazido para o Rio de Janeiro.

GRUPO DE EXTERMINIO NA POLÍCIA DE GOIÁS.


PMs suspeitos de integrar grupo de extermínio são transferidos
17/02/2011 às 16h06min - Atualizada em 17/02/2011 às 16h06min


Dezessete policiais militares suspeitos de participar de um grupo de extermínio em Goiás foram transferidos na quarta-feira (16/02/2011) para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Os policiais haviam sido detidos na última terça-feira (15/02/2011) na operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal.

Outros dois policiais presos na operação permanecem na carceragem da PF, em Goiânia.

Ontem, familiares dos presos protestaram contra a transferência dos policiais suspeitos. Os parentes diziam que os presos haviam sido transformados de "mocinhos" em "bandidos" de um dia para o outro.

A Operação Sexto Mandamento envolveu nomes conhecidos em Goiás. Entre eles, está o subcomandante da Polícia Militar no Estado, o coronel Carlos Cézar Macário. Ele foi exonerado do cargo.

A Polícia Federal também investiga a participação do ex-secretário de Segurança Pública, Ernesto Roller, e do ex-secretário da Fazenda de Goiás, Jorcelino Braga, ambos do PP. Eles são suspeitos de praticar tráfico de influência. De acordo com a Polícia Federal, os dois secretários chegaram a promover alguns dos policiais após eles terem, supostamente, cometido os crimes.

A Folha conversou com os dois ex-secretários na tarde de ontem. Eles negaram as acusações. Segundo Braga, todos os pedidos de promoção que ele recebeu foram conduzidos dentro dos trâmites legais.

Já Ernesto Roller disse suspeitar que o envolvimento de seu nome nas investigações seja reflexo de uma disputa política.

INVESTIGAÇÕES

As investigações da presença de um possível grupo de extermínio em Goiás começaram há um ano. Segundo a PF, os integrantes usavam a estratégia de um "conflito" entre polícia e bandidos para justificar as mortes --muitas cometidas em horário de serviço e com o carro da PM.

Pelo menos 45 pessoas foram vítimas de policiais nos últimos 15 anos em Goiás. Destas, 28 ainda estão desaparecidas, segundo o Comitê Goiano Pelo Fim da Violência Policial.

Não há informações concretas sobre o motivo que levou aos homicídios. Parte das vítimas tinha ficha criminal --algumas por crimes leves, como furtos. Outra parte, incluindo crianças, não tinha ligação conhecida com a prática de crimes. A PF trabalha com a hipótese de queima de arquivo.

Segundo as investigações, a organização criminosa atuava há pelo menos dez anos no Estado, em municípios como Formosa, Rio Verde, Acreúna, Alvorada do Norte e Goiânia.

Os presos devem responder pela suspeita de crimes de homicídio qualificado, formação de quadrilha, tortura qualificada, falso testemunho, ocultação de cadáver, prevaricação (falta de cumprimento do dever na administração pública), fraude processual, tráfico de influência, posse ilegal de arma e ameaça a autoridades, testemunhas e jornalistas.

CFSP

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CHEFE DE GRUPO DE EXTERMÍNIO TEM PRISÃO DECRETADA.


Chefe de grupo de extermínio no Sertão tem prisão decretada e juíza é afastada


As denúncias veiculadas no CadaMinuto sobre um possível grupo de extermínio no Sertão de Alagoas fizeram o Tribunal de Justiça, por meio da Corregedoria de Justiça, designar o juiz titular de Água Branca, Eduardo Burichel, para concluir os processos de Robeiro Sátyro dos Santos, o “Robério do Fórum”.
Robério é considerado foragido da justiça após ter mandado de prisão expedido pela 2ª Vara de Delmiro Gouveia, mantendo decisões da 17ª Vara Criminal da Capital de Maceió.
Em dezembro do ano passado, o vigilante Antônio Mário Cavalcante, 44 anos, que reside em Delmiro Gouveia, ‘abriu o jogo’ com exclusividade ao CadaMinuto, após receber ameaças de morte, e decidiu apontar os crimes praticados pela quadrilha liderada por Roberio do Fórum.
Além de decretar a prisão do acusado, Eduardo Burichel pediu também o afastamento da juíza Rachel Torres que analisava os processos. Ela vem sendo acusada de facilitar a liberdade do suposto chefe da quadrilha.
“Queremos justiça. Eu posso morrer a qualquer momento e nada é feito. Só vou me acalmar um pouco quando souber que Roberio está preso. Mesmo assim, ainda estou correndo risco de morte. Ainda bem que a corregedoria afastou a juíza do caso”, desabafou Antônio Mário.
Depois da denúncia divulgada no portal, os juízes que formam a Corregedoria de Justiça ouviram Antonio Mário. Após uma semana, um grupo de juízes esteve por mais de um dia analisando todos os processos que estavam “arquivados” no fórum de Delmiro Gouveia. A juíza titular Rachel Torres acabou sendo afastada dos processos.
O juiz provisório, Eduardo Burichel informou à reportagem que os processos que tramitam na 2ª e 3ª Vara, além do juizado de Delmiro Gouveia estão sobre sua responsabilidade. “O mandado de prisão foi expedido no mês passado mantendo a decisão dos juízes da 17ª Vara Criminal de Maceió”, explicou o magistrado.
De acordo com Antônio Mário, pelo menos oito execuções têm a participação de Robério, Gilson Negão, André e o irmão conhecido por Maciel. Todos já são considerados foragidos da justiça. Policiais informaram ainda que o mesmo grupo tem ligação com roubo a ônibus, nas rodovias estaduais e federais da região.
Homicídios ocorridos em Delmiro
O primeiro homicídio foi praticado contra “Rodrigo vendedor de Joias”, no ano de 2005, na Rua Rio Branco, no Centro. Antônio detalhou que a vítima era funcionário do filho da juíza Rachel Torres, o Sérgio Torres.
Em 2006 foi executado ao lado do Mercado Público, no bairro Eldorado, uma pessoa identificada por, “Popó”, ex-funcionário da Casal.
2007 – O filho de Zé Costa, o Cabeludo é morto, ao lado do quiosque, Centro. “Esse crime foi presenciado por José Requebra, irmão do Guarda Municipal, Lalá”, falou Antônio.
Ainda no mesmo ano, José Requebra é assassinado como “queima de arquivo” para não desvendar o crime do Cabeludo. Em 23 de julho de 2008, José das Malhadas morre numa emboscada, quando seguia do povoado para o fórum, onde trabalhava com Robério.
2009 – O Guarda Municipal José Carlos Neves, o “Lalá” é morto quando estava a serviço. Lalá era amigo do Robério e tinha envolvimentos com tráfico de drogas.
Em 2010, um duplo homicídio é registrado contra mototaxistas em frente ao hospital Antenor Serpa. Genivaldo Vicente Pereira, o “Dodô” e José Bezerra de Queiroz, o “Cabeça”. “Esse crime aconteceu porque os dois descobriram que o assassino do Lalá tinha sido o Robério do Fórum”, contou Antônio Mário.
O guarda municipal, Lalá informou a Antônio, 20 dias antes de morrer nomes de sete pessoas que podem ser mortas a qualquer momento. São eles: Cabo Victor, que trabalha no fórum de Mata Grande, Vera Vicente, Lucicréia Vicente, advogado Raul, o ex-guarda municipal, Neulmar e o ex-policial militar Alberto, acusado de ter matado uma pessoa na cidade de Piaçabuçu.
O CadaMinuto procurou algumas das pessoas listadas pelo guarda municipal Lalá poucos dias antes de sua morte em Delmiro Gouveia e descobriu que Vera e a filha Lucicréia Vicente, que também estão ameaçadas de morte, não mediram esforços para desvendar, mais pessoas que formam o grupo de Robério, visando ajudar o trabalho da polícia.
Na lista está o nome de uma pessoa conhecida por “Prikitinho”, policiais militares, Marçal, Suruagy e Pereira, além do policial civil Raimundão. Anderson e André que estão envolvidos na morte do vereador Fernando Aldo, morto em Mata Grande, também foram citados.
A reportagem também conversou com familiares do mototaxista, José Bezerra de Queiroz, o “Cabeça”. Familiares que não quiseram se identificar, mas contaram detalhes da vida de Cabeça. Robério chegou a ser preso, por porte ilegal de arma de fogo, mas acabou sendo liberado.
“O Cabeça era muito amigo do Lalá”, disse uma pessoa que não quis se identificar, que também não escondeu que José Bezerra ao lado de Genivaldo Vicente foi até Paulo Afonso (BA) para matar Robério do Fórum. Roberio chegou ser atingido por disparos, mas sobreviveu.
Em contato por telefone com a delegacia de Delmiro Gouveia, um dos integrantes da quadrilha liderada por Robério foi preso em flagrante. Anderson Tavares está preso na delegacia regional de Santana do Ipanema, segundo um agente policial. Robério também é apontado por vários crimes no estado da Bahia, quando fazia parte da guague do sagernto Martins, na região de Paulo Afonso.
Da Redação ChicoSabeTudo
OBS:Fonte: Cada Minuto

Atenção. Logo em breve um balanço dos homicídios praticado por este grupo no estado de Alagoas estarão neste blog. Aguarde!!!