sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

GRUPO DE EXTERMINIO NAS POLÍCIAS DO RIO DE JANEIRO-RJ.


GRUPO DE EXTERMÍNIO (17/2/2011)

Policiais do Rio são investigados por PF


Investigação da Polícia Federal aponta que policiais têm envolvimento em pelo menos sete mortes

Rio de Janeiro. A Polícia Federal entregou ontem ao secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, um relatório que aponta suposto envolvimento de policiais civis e militares em grupo de extermínio.

Na investigação sobre desvio de armas e drogas e vazamento de informações a traficantes, a PF afirma que se deparou com casos de assassinatos cometidos ou acobertados por policiais.

Entre os crimes cometidos pela quadrilha estaria um atentado, em abril de 2010, contra Rogério de Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade e acusado de chefiar a máfia dos caça-níqueis. Uma bomba explodiu sob o carro dele, ferindo-o e matando seu filho de 17 anos. Outro caso seria o da chinesa Ye Guoe, sequestrada em junho de 2008 após trocar R$ 220 mil por US$ 130 mil numa casa de câmbio. Na ocasião, ela pegou um táxi que foi interceptado por um carro policial, depois comprovado como da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

A investigação também mostra que a suposta quadrilha usava uma tabela estabelecendo preços a serem cobrados pela morte de políticos, policiais, empresários, promotores e juizes.

Ela seria responsável por ao menos sete mortes, como a do empresário do camelódromo da rua Uruguaiana, Alexandre Pereira, e a do ex-parlamentar Ary Brum, mortos em 2007. Segundo a investigação, a morte de Pereira "se deve a uma intensa disputa pelo controle do camelódromo situado na rua Uruguaiana".

Pelo relatório da PF, o responsável pela segurança do camelódromo teria ligação com Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia Civil e à época chefe do Departamento de Polícia Especializada.

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